sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Vença Seus Obstáculos

Vença Seus Obstáculos

Certa lenda conta que estavam duas crianças patinando em cima de um lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação.

De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água.

A outra criança vendo que seu amiguinho se afogava debaixo do gelo, pegou uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar seu amigo.

Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
-Como você fez isso? É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas!

Nesse instante apareceu um ancião e disse:
-Eu sei como ele conseguiu.

Todos perguntaram:
-Como?

O ancião respondeu:
-Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não poderia fazer!

Lembre-se: "Se você pode imaginar, você pode conseguir"  --Albert Einsten

O espelho

O espelho
- Dr. Papaderos, qual o significado da vida?
Seguiu- se a risada habitual e as pessoas se mexeram nas cadeiras, querendo ir embora.
Papaderos levantou a mão, silenciando a sala, e me olhou por um longo tempo, perguntando com os olhos se eu estava falando sério e vendo nos meus que eu estava.
- Vou responder à sua pergunta.
Ele tirou a carteira do bolso da calça, pôs a mão dentro da divisória de couro e pegou um espelho redondo bem pequeno, mais ou menos do tamanho de uma moeda de vinte e cinco centavos.
Disse então o seguinte:
- Quando eu era pequeno, durante a guerra, éramos muito pobres e vivíamos em um vilarejo distante. Certo dia, na estrada, encontrei os pedaços partidos de um espelho. Uma motocicleta alemã tinha se acidentado naquele lugar.
- Tentei encontrar todos os pedaços e juntá-los, mas não era possível. Então só guardei o pedaço maior. Este aqui, que esfreguei em uma pedra, fazendo-o ficar redondo. Comecei a brincar com ele e fiquei fascinado ao descobrir que podia refletir a luz em lugares escuros, onde o sol nunca brilhava: em buracos profundos, fendas e armários. Aquilo virou um jogo para mim, levar luz aos lugares mais inacessíveis que conseguia encontrar.
- Guardei o espelhinho e, à medida que ia crescendo, eu o tirava do bolso nos momentos em que não estava fazendo nada e continuava com o desafio do jogo. Quando virei homem, comecei a entender que aquilo não era só uma brincadeira de criança, mas uma metáfora para o que eu poderia fazer com a minha vida. Acabei percebendo que não sou a luz ou a fonte de luz. Porque a luz - a verdade, a compreensão, o conhecimento – está ali e vai iluminar muitos lugares se eu a refletir.
- Eu sou apenas o fragmento de um espelho do qual não conheço a forma nem a finalidade. Mesmo assim, com o que tenho, posso refletir a luz nos lugares escuros deste mundo, sobretudo nos corações dos seres humanos, e posso mudar algumas coisas em algumas pessoas. Talvez outras pessoas me vejam fazendo isso e façam o mesmo. É para isso que eu vivo. É este o significado da minha vida.
Robert Fulghum

Ubuntu

Ubuntu
 
A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Florianópolis (2006), nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.

Ela contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira para as crianças, que achou ser inofensiva.

Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.
As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "já!", instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.
Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"

Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia compreendido, de verdade, a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?

Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"

Atente para o detalhe: porque SOMOS, não porque temos...

Como uma folha

Como uma folha
Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, ficava com raiva na menor provocação.
Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.
Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva, me entregou uma folha de papel lisa e me disse: - amasse-a!
Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.
- Agora - voltou a dizer-me - deixe-a como estava antes.
É óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel ficou cheio de pregas. Então, disse-me o professor:
- O coração das pessoas é como esse papel... a impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro da folha de papel amassada.
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